01 April 2009

O PÓS-MODERNISMO MORREU,
VIVA A ALTERMODERNIDADE

(Vanessa Rato/Ípsilon)



"Uma parte do debate tem raízes antigas e a sua arqueologia envolve gigantes - Heidegger, Wittgenstein, Benjamin, Baudelaire, Bataille, Lyotard, Foucault, Baudrillard, Derrida, Lipovetsky... -, a outra parte é praticamente de ontem e, para já, envolve um único homem: Nicolas Bourriaud, de 44 anos, fundador e ex-director do influente Palais de Tokyo, de Paris, hoje curador de arte contemporânea desse "bulldozer" museológico conhecido como Tate, em Londres. O que é a modernidade? Modernos ou pós-modernos, quem somos? Depois de várias vidas aos gritos uns com os outros por causa de questões assim, ei-lo, Bourriaud, a dizer-nos que podemos pegar nesses pontos de interrogação e fazer deles o que bem entendermos, já que, chegados a 2009, essa parte da História está arrumada, vencida por "knock-out" por um só evento: a actual crise económica internacional. Segundo ele, esse singular evento ligado ao colapso do sistema financeiro a partir da falência do banco de investimento norte-americano Lehman Brothers, em Setembro do ano passado, mudou tudo, mudou, inclusivamente, o que somos. Nem modernos nem pós-modernos. Submersa em nova crise, no final da primeira década do século XXI a humanidade viu nascer uma outra modernidade: a altermodernidade, a primeira era cultural do mundo globalizado".

(texto integral aqui; fazer a ponte para o label altermodernism)

(2009)

2 comments:

Anonymous said...

É só olhar a reunião do G-20. Altermodernidade e mediocridade significam a mesma coisa.

Cada um escolhe a filosofia do idiota do momento.

Porque não fazer o Big Brother Político, o Big Brother Musical, ou outro BBETC, qualquer coisa vai valer no mundo globalizado.

A vitória da ignorância, do mau gosto, da cultura de "massas", do politicamente correto, da economia do desespero.

A industria farmacêutica agradece.
A única que não quebrou.

João Lisboa said...

Não entendi peva.