é toda uma nova perspectiva do regime que se nos abre; não vi a série, contou-me a minha mãe que nela se mostrava que salazar era, enfim... era... houve quem achasse um exagero, quem se ofendesse até. eu por mim, pelo que me disserem, acho que mais um bocadinho e seria o combate sexual da juventude protagonizado pelo rapaz de santa comba dão seguido da função do orgasmo no palácio de são bento
Isto é a prova que os filmes com a Sylvia Kristel não inovaram nada em matérias afectivas. Antes dela temos as amantes do Salazar. A cena do cigarro no Emanuelle é um miserável decalque do futefetichismo do Estado Novo. Portugal inventou tudo.
Também só fui ver ao Tubo - estão lá os episódios inteiros cortados às fatias - depois de me ter apercebido da reavaliação histórica do Botas em versão-ai-filha-comia-te-toda.
Bom, vem vistas as coisas, a série até pode ter uma mensagem política profunda: se o Salazer tinha certos apetites, deve ter achado depois que Portugal era um país muito sexy (e que, consequentemente, merecia ser f...)
Segismundizando a coisa, essa pulsão fornicatória poderá ser facilmente identificada também nos regimes comunistas - foder a burguesia -, nazis - foder os judeus -, "nouveaux cons" - foder o Estado - ... é todo um novo horizonte de investigação que se abre.
...E já agora...também a produção da série parece salazarista, pelo menos no que diz respeito à 'poupança'! Mas que raio de explosão foi aquela?! Um saco de cimento que rebentou?!...
13 comments:
é toda uma nova perspectiva do regime que se nos abre; não vi a série, contou-me a minha mãe que nela se mostrava que salazar era, enfim... era... houve quem achasse um exagero, quem se ofendesse até. eu por mim, pelo que me disserem, acho que mais um bocadinho e seria o combate sexual da juventude protagonizado pelo rapaz de santa comba dão seguido da função do orgasmo no palácio de são bento
Isto é a prova que os filmes com a Sylvia Kristel não inovaram nada em matérias afectivas. Antes dela temos as amantes do Salazar. A cena do cigarro no Emanuelle é um miserável decalque do futefetichismo do Estado Novo. Portugal inventou tudo.
Também só fui ver ao Tubo - estão lá os episódios inteiros cortados às fatias - depois de me ter apercebido da reavaliação histórica do Botas em versão-ai-filha-comia-te-toda.
Um pioneiro, sem dúvida.,
Filha será então o F em falta?
Bom, vem vistas as coisas, a série até pode ter uma mensagem política profunda: se o Salazer tinha certos apetites, deve ter achado depois que Portugal era um país muito sexy (e que, consequentemente, merecia ser f...)
Segismundizando a coisa, essa pulsão fornicatória poderá ser facilmente identificada também nos regimes comunistas - foder a burguesia -, nazis - foder os judeus -, "nouveaux cons" - foder o Estado - ... é todo um novo horizonte de investigação que se abre.
Oh, mas convenhamos que ainda assim aquela lingerie não deixa de ser decepcionantemente salazarista...
...E já agora...também a produção da série parece salazarista, pelo menos no que diz respeito à 'poupança'! Mas que raio de explosão foi aquela?! Um saco de cimento que rebentou?!...
Santa ingenuidade. Eu sempre achei que ele era "gay".
"a produção da série parece salazarista, pelo menos no que diz respeito à 'poupança'"
Imprecisão terminológica: não é "salazarista", é minimalista.
"sempre achei que ele era "gay""
Gay?... Completamente macambúzio, sorumbático, taciturno, tristonho. Náá... gay, não era, de certeza.
O Antony é tudo isso e, é gay. A alegria pode surgir nos estados de espírito mais inusitados.
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