CIDADES (XIV)
Subúrbia LX (II), Portugal, 2009 *
Lost in the high street, where the dogs run
Roaming suburban boys
Mothers got a hairdo to be done
She says they're too old for toys
Stood by the bus stop with a felt pen
In this suburban hell
And in the distance a police car
To break the suburban spell
Lets take a ride, and run with the dogs tonight
In suburbia
You cant hide, run with the dogs tonight
In suburbia
Lets take a ride, and run with the dogs tonight
In suburbia
You cant hide, run with the dogs tonight
In suburbia
Break the window by the town hall
Listen, the siren screams
There in the distance, like a roll call
Of all the suburban dreams
I only wanted something else to do but hang around
I only wanted something else to do but hang around
I only wanted something else to do but hang around
I only wanted something else to do but hang around
Its on the front page of the papers
This is their hour of need
Wheres a policeman when you need one
To blame the colour tv?
Lets take a ride, and run with the dogs tonight
In suburbia
You cant hide, run with the dogs tonight
In suburbia
Take a ride, and run with the dogs tonight
In suburbia
You cant hide, run with the dogs tonight
In suburbia
Run with the dogs tonight
In suburbia
You cant hide
In suburbia
In suburbia
In suburbia
In suburbia
In suburbia
* (all distances and class differences considered, hell is hell)
(2009)
2 comments:
brutal!
efeito donut das grandes cidades, com centro vazio e periferia gordurenta, hiper-calórica e pegajosa.
(e esta banda sonora dos rapazes da loja de animais "coaduna" muito bem)
Roubo sistematicamente isto com quase três anos do Paulo Varela Gomes (ele que me desculpe a coloquialidade):
“É preciso abandonar as ideias de riqueza, legibilidade dos limites, ordem das formas, clareza dos percursos, características da paisagem europeia.
O nosso território é pobre, sem monumentalidade, misto e indistinto, confuso e fluido. Não há nele a noção clara de rua, quarteirão, praça, monumento. Precisamos de políticas de intervenção para este território, não para outro. Políticas que controlem o automóvel, o seu número, a sua circulação, o seu estacionamento. Que aceitem trabalhar com a ideia de espaços urbanos saturados de automóveis e espaços peri-urbanos tracejados de vias e de manchas de habitação para gente automibilizada (moradias). Que percebam que os espaços cívicos actuais são espaços de entretenimento e comércio onde se chega e de onde se sai de automóvel: centros comerciais e centros históricos, já não praças ou ruas. Que intervenham sobre conurbações extensas e hiperdensificadas através da criação de locais identitários modernos, nomeadamente centros comerciais e edifícios muito qualificados do ponto de vista estético. Que criem e aproveitem sistemas de orientação e marcação urbana: viadutos, pontes, esquinas importantes. Que instalem sistemas de limpeza e recolha de lixos, sistemas de regulação de trânsito e ocupação da via pública, adaptados a territórios labirínticos, ou seja, pensem menos em espaços cívicos e mais em serviços cívicos a espaços e lugares de todos os tipos, formas e regimes de propriedade.”
E gosto da proposta sonora. Poderíamos ir até 1979 e a "Cities" de "Fear of Music" mas a pretensão seria maior.
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