Leopardo tem toda a razão quando cita Pérez Reverte ("Vejam, a guerra é a mesma. De Troia à Ucrânia. A forma técnica de fazer a guerra, de matar e destruir, mudou. Mas o ser humano é o mesmo. Assim, na guerra ucraniana, que é a guerra mais recente que todos nós temos, todos vimos na internet imagens dos dois lados a fazer atrocidades e a fazer coisas heroicas. Os russos fazem coisas terríveis e belas, e também vimos prisioneiros mortos, prisioneiros russos mutilados por ucranianos ou ucranianos mutilados por russos. Esse é o ser humano. Assim, é claro, a guerra é o ser humano levado ao extremo da sua bondade e do seu mal"). O que, apesar de rigorosamente verdadeiro, não resolve o problema de fundo: sendo evidente que, quando atacados, dar a outra face não resulta, como fazer?
Os russos fazem coisas terríveis e belas
ReplyDeleteBela literatura, bela música, sim!.Não consigo perceber o significado da palavra no texto...
Nesta guerra há um invasor/agressor e um invadido/agredido, o apelo à paz deveria ser dirigida ao agressor e não ser utilizada como retórica justificativa da insanidade.
João, queres música...
ReplyDeleteSempre!...
ReplyDeleteestá justificada a intervenção dos Estados (quase) Unidos da América (e da prole) no Iraque (nas duas vezes), no Afeganistão e na Síria, do Iraque no Kuwait, da Arábia Saudita no Iémen, da Rússia e Turquia na Síria, da Rússia na Geórgia e na Ucrânia, de Israel na Palestina, ... só neste século. Independentemente da maior ou menor razão. Ou talvez não.
ReplyDeleteÉ claro que não estão justificadas, mas também muito claro que não se utilize esse argumento para justificar esta guerra, esta tem de ser aceite porque houve outras.
ReplyDelete