02 June 2019

no Delito de Opinião (outra vez)

9 comments:

  1. Sim, mereces 'isto' numa espécie de comentário duplicado (julguei que o primeiro não seguira) + reconhecimento alheio e tremoços :)

    Mereces, na verdade, muito mais, que o teu registo, além de enciclopédico, conforme referiu o P.C., consegue ser, em simultâneo, de uma liberdade de confronto que não é rude, antes uma partilha constante de conhecimento, que alguma gente não vê, tamanha a personalidade de pulga, em anonimatos reles, minúsculos, ofensivos, como se não tiveras o teu direito a opções, a oposições radicais, a ideias próprias (e isto, consegue-se somente anos de curiosidade, busca, sem paragens).

    Estás muito além da maioria dos escrevedores de postais da bloga e é magnífico ter-te por cá.

    Um exemplo, entre tantoa: jamais esquecerei que 'me puseste' a escutar música do Renascimento :)*

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  2. Há muito pulguedo, é verdade. :-)

    Mas, para me achar "enciclopédico", semore que ponho os olhos em qualquer coisa do Eco ou do Alberto Manguel (por exemplo), fica clarinho que preciso muito que a ciência me prolongue a vida até aos 500 anos para lhes chegar aos tornozelos.

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  3. Provavelmente qualquer um deles, à sua maneira, diria o mesmo de ti...
    (think about that, will you? :))

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  4. Ah sim, e não me contraries, que tive um dos piores dias da minha vida!
    Que mania, João, essa dos ilustres!
    Trata-se tão somente de pessoas que dedicaram a vidinha toda a deglutir bibliotecas, já pensaste nisso?
    Eu cá, preferiria 1000 vezes mais cavar para plantar: árvores, por exemplo, que, sem elas, zero papel, logo, zero livros!
    O kindle, etc., bem que se podem foder, que eu ainda preciso dos sentidos todos para ler um livro ( já o escrevi na hospedaria, against todollos totós que acham que é mais sustentável - santa inocência!!! - o livrinho no portátil, no iPad, no caralho: não, não é, os servidores onde estão alojadas as suas pérolas literárias requerem consumos, logo, gastos energéticos, refrigeração, muitos etc., absolutamente incomportáveis!)

    Tu não me irrites, que a minha calma é tida como proverbial, mesmo quando me salta a tampa. Donde, se eu digo que és genial, calas-te e és genial :P*

    E gentil, mas não precisas de dizer obrigado à senhora, que ela não liga nada a isso, basta-lhe observar, os sentidos alerta :)

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  5. "Trata-se tão somente de pessoas que dedicaram a vidinha toda a deglutir bibliotecas, já pensaste nisso?"

    Já e, por isso, sei que não é assim. Deglute-se, digere-se e deita-se fora o que não interessa. Ficam só os elementos nutritivos. Que nos tornam a vida muito mais interessante e divertida.

    "Eu cá, preferiria 1000 vezes mais cavar para plantar: árvores, por exemplo"

    Uma coisa não impede a outra.

    "não precisas de dizer obrigado à senhora"

    Yes ma'am.

    :-)

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