Não acredito em coisa nenhuma. Tenho muito pouco apreço pelo verbo "acreditar" e procuro sempre evitá-lo.
Com eleitoralismo ou sem ele, se é possível existirem transportes públicos gratuitos (pelos vistos, 57 cidades na Europa já os têm), óptimo. E estou-me nas tintas para as motivações.
desemprego os dias a 6Km, uma distância que só posso fazer de automóvel (o meu/boleias), ou de mota. Fui ver quanto custa uma daquelas eléctricas: mais do que 10 ordenados, muito mais do vale o popó que actualmente conduzo, em querendo venê-lo.
além destes factos, sucede que tenho 2 caminhos para lá chegar/regressar: um IC e uma estrada sem iluminação. No IC não posso caminhar, é proíbido, na outra... e nem falarei dos declives de 13%, etc.
_____________ wellcome to 'interior desertificado'! :)
esta sensação de que o lugar que habito não existe, mesmo, não me larga, mas o pior é sentir que também não existe aqui ninguém.
"Com eleitoralismo ou sem ele, se é possível existirem transportes públicos gratuitos (pelos vistos, 57 cidades na Europa já os têm), óptimo. E estou-me nas tintas para as motivações."
Se viver na aldeia, ou se andar a pé, será justo que financie os transportes gratuitos da cidade?
Nas tintas para as motivações, o que interessa é que seja gratuito...Mesmo que apareça para aí um Bolsonaro de trazer por casa a propor a medida como isco eleitoral?
"Se viver na aldeia, ou se andar a pé, será justo que financie os transportes gratuitos da cidade?"
Justíssimo. Eu também financio - e muito bem - os subsídios à agricultura e à pecuária (e ando muito a pé). Além de que, nas cidades, vive infinitamente mais gente do que nas aldeias.
"Mesmo que apareça para aí um Bolsonaro de trazer por casa a propor a medida como isco eleitoral?"
A questão é exactamente essa: se for como isco eleitoral, a embrulhar um pacote de bolsonarices, é preciso reparar em quem empunha a cana de pesca. A medida em si mesma - tal como parecem demonstrá-lo 57 cidades europeias - não me parece mal.
jamais pagarás o oxigénio emitido, por exemplo, na região onde vivo (concelho Carbono 24...), que não fica exactamente sentado à espera que a malta da cidade o venha respirar---
mais, aqui tb existe o sector terciário, essa praga, que da agricultura e da pecuária muito teríamos que conversar, nomeadamente, para onde/quem vão os apoios.
é o 'interior desertificado' que está a lançar oxigénio para o resto do país (com aquilo que resta da manhcha verde): não estará na hora de cobrar imposto a quem vive nas cidades? depois, falas que te vão ao bolso para apoiar a pecuária e a agricultura, mas, diz-me, apoiar quem, exactamente??? é que conheço gente com projectos do catano que nunca viram um chavo e são ainda os mesmos de sempre a receber "o que tu também financias"...
"não estará na hora de cobrar imposto a quem vive nas cidades?"
Sim, a quem polui, nas cidades (a maioria) ou fora delas.
"depois, falas que te vão ao bolso para apoiar a pecuária e a agricultura"
Eu não disse que "me vão ao bolso", disse "eu também financio - E MUITO BEM". Quero dizer que estou completamente de acordo em fazê-lo. Embora gostasse que, de um modo geral, os efeitos fossem mais visíveis.
porra, João, mas continuas a dar a volta ao texto!?!!? tu não usas transportes públicos? Poluem, meu querido, tb poluem!
E, ah! "gostavas que"? So do i/did i/would i!!!
__________ (muito gostaria eu que a malta habitando as cidades viesse viver pollas bandas interiores para ver como é gasto o seu - E O MEU, QUE VIVO AQUI! financiamento...)
Enquanto existir o Dinheiro e o Estado, tudo não passa de eleitoralismo.
ReplyDeleteOu por acaso acreditas na filantropia daqueles que "gerem" a vida social do alto dos seus lugares quando dependem de votos de quem os põe lá?
A responsabilização pelo devir não pode estar nas mãos daqueles que administram o Estado e gerem o dinheiro. Sempre dos outros.
"Ou por acaso acreditas..."
ReplyDeleteNão acredito em coisa nenhuma. Tenho muito pouco apreço pelo verbo "acreditar" e procuro sempre evitá-lo.
Com eleitoralismo ou sem ele, se é possível existirem transportes públicos gratuitos (pelos vistos, 57 cidades na Europa já os têm), óptimo. E estou-me nas tintas para as motivações.
quem me dera um transporte público...
ReplyDeletedesemprego os dias a 6Km, uma distância que só posso fazer de automóvel (o meu/boleias), ou de mota. Fui ver quanto custa uma daquelas eléctricas: mais do que 10 ordenados, muito mais do vale o popó que actualmente conduzo, em querendo venê-lo.
além destes factos, sucede que tenho 2 caminhos para lá chegar/regressar: um IC e uma estrada sem iluminação. No IC não posso caminhar, é proíbido, na outra... e nem falarei dos declives de 13%, etc.
_____________
wellcome to 'interior desertificado'! :)
esta sensação de que o lugar que habito não existe, mesmo, não me larga, mas o pior é sentir que também não existe aqui ninguém.
a revolta............
"esta sensação de que o lugar que habito não existe, mesmo, não me larga, mas o pior é sentir que também não existe aqui ninguém"
ReplyDeleteBelo início de um livro.
"Com eleitoralismo ou sem ele, se é possível existirem transportes públicos gratuitos (pelos vistos, 57 cidades na Europa já os têm), óptimo. E estou-me nas tintas para as motivações."
ReplyDeleteSe viver na aldeia, ou se andar a pé, será justo que financie os transportes gratuitos da cidade?
Nas tintas para as motivações, o que interessa é que seja gratuito...Mesmo que apareça para aí um Bolsonaro de trazer por casa a propor a medida como isco eleitoral?
"Se viver na aldeia, ou se andar a pé, será justo que financie os transportes gratuitos da cidade?"
ReplyDeleteJustíssimo. Eu também financio - e muito bem - os subsídios à agricultura e à pecuária (e ando muito a pé). Além de que, nas cidades, vive infinitamente mais gente do que nas aldeias.
"Mesmo que apareça para aí um Bolsonaro de trazer por casa a propor a medida como isco eleitoral?"
A questão é exactamente essa: se for como isco eleitoral, a embrulhar um pacote de bolsonarices, é preciso reparar em quem empunha a cana de pesca. A medida em si mesma - tal como parecem demonstrá-lo 57 cidades europeias - não me parece mal.
Be Goode, Johnny,
ReplyDeletejamais pagarás o oxigénio emitido, por exemplo, na região onde vivo (concelho Carbono 24...), que não fica exactamente sentado à espera que a malta da cidade o venha respirar---
mais, aqui tb existe o sector terciário, essa praga, que da agricultura e da pecuária muito teríamos que conversar, nomeadamente, para onde/quem vão os apoios.
calmex, man, ai!
É claro que percebeste:
ReplyDeleteé o 'interior desertificado' que está a lançar oxigénio para o resto do país (com aquilo que resta da manhcha verde): não estará na hora de cobrar imposto a quem vive nas cidades? depois, falas que te vão ao bolso para apoiar a pecuária e a agricultura, mas, diz-me, apoiar quem, exactamente??? é que conheço gente com projectos do catano que nunca viram um chavo e são ainda os mesmos de sempre a receber "o que tu também financias"...
caneco, João!
"não estará na hora de cobrar imposto a quem vive nas cidades?"
ReplyDeleteSim, a quem polui, nas cidades (a maioria) ou fora delas.
"depois, falas que te vão ao bolso para apoiar a pecuária e a agricultura"
Eu não disse que "me vão ao bolso", disse "eu também financio - E MUITO BEM". Quero dizer que estou completamente de acordo em fazê-lo. Embora gostasse que, de um modo geral, os efeitos fossem mais visíveis.
porra, João, mas continuas a dar a volta ao texto!?!!?
ReplyDeletetu não usas transportes públicos? Poluem, meu querido, tb poluem!
E, ah! "gostavas que"? So do i/did i/would i!!!
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(muito gostaria eu que a malta habitando as cidades viesse viver pollas bandas interiores para ver como é gasto o seu - E O MEU, QUE VIVO AQUI! financiamento...)
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(se t'apanho...ai!)