23 July 2016

Quando a ACL e eu pusemos termo ao diálogo na caixa de comentários deste post, faltava meia hora para nos ser oferecida nova matéria de reflexão (+ aqui)

15 comments:

  1. Foi um pouco patético ouvir a Clara Ferreira Alves falar toda a tarde sobre os lobos solitários do ISIS .
    Afinal foi um miúdo chateado , isolado dos seus pares que os chamou ao Mac D para os matar .
    Simples , não ?

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  2. Este é um daqueles episódios que parece particularmente mal explicado e que irá ser pretexto para inúmeras teorias da conspiração. "Simples" é coisa que nenhuma destas histórias é.

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  3. João, à luz do artigo do Guerreiro, consegues explicar a islamização da revolta aplicada ao caso de Munique? Eu cá não.

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  4. Neste caso particular, a acreditar na versão da polícia alemã, não houve islamização.

    Mas não deixa de ser extremamente parecido com o episódio anterior do puto afegão no comboio. É exactamente como eu dizia: a "islamização" pode actuar como suplemento vitamínico ou não.

    Aparentemente, este preferiu a inspiração norueguesa de que também falávamos ontem. As vítimas terão sido turcos, kosovares e gregos. Por que raio um puto de origem iraniana se torna fã de um tarado racista norueguês? The plot thickens.

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  5. Ana Cristina Leonardo:

    "O meu desacordo com o Guerreiro está no que ele chama "islamização da revolta". Sem querer parecer pretensiosa, acho que a tua concordância com ele se ficou pelo 'anti-humanismo' e o resto passou-te ao lado. E o resto é o essencial da crónica. Para concluir: para explicações essencialistas de assuntos complexos, assim como assim prefiro a luta de classes ao 'inconsciente terrorista'"

    Transferi para aqui o teu comentário no outro post senão, às tantas, é a confusão total...

    Mas não te parece que o caso de Munique, se quiséssemos investir (eu não quero) nas "explicações essencialistas de assuntos complexos", tinha todos os ingredientes para isso?

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  6. Por que raio um puto de origem iraniana se torna fã de um tarado racista norueguês?

    Talvez a questão do racismo não seja chamada para o assunto. Nem todos os malucos são racistas embora todos os racistas sejam malucos (na minha modesta opinião). E neste caso, alargando o conceito de islamização da revolta, teríamos de falar da islamização das perturbações mentais (como o puto afegão,e também o tipo de Nice, parece que todos eram ou tinham sido seguidos por perturbações mentais - embora aqui estejamos em presença, segundo o perfil disponibilizado, de alguém mais inspirado no género made in USA - onde atentados deste tipo pululam - não perco uma oportunidade de usar este verbo - como cogumelos).
    Para mim, contudo, o maior mistério continua a ser: porque raio aos malucos lhes dá sempre para o mal?

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  7. Bom, nesse caso, a explicação essencialista é que o puto era mentalmente perturbado, mas como se sabe no que diz respeito a explicar e tratar perturbações mentais continuamos no paleolítico.

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  8. "porque raio aos malucos lhes dá sempre para o mal?"

    Nem todos. Muitos são santinhos da boa madre igreja. Olha a Teresinha de Ávila... ou a psicótica de Orleãs...

    ...não sei se devemos prosseguir a conversa, ontem, deu no que deu... :-)

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  9. Titulo: NATO's Secret Armies: Operation Gladio and Terrorism in Western Europe
    Autor: Daniele Ganser

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  10. Porque é que ninguém fala no atentado de Cabul?
    Também foi um atentado contra a nossa maneira de viver?
    Também foi um atentado contra a civilização ocidental?

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  11. porra,

    a necessidade que eu tenho de bom cinema, e vocês (JL + ACL) a interromperem a transmissão.

    bardamerda, agora que estava aqui a preparar-vos um gin & tonic :P

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  12. Mais um em Bagdade .
    Viram a torre Eiffel com as cores da bandeira do Afeganistão ontem e com as cores do Iraque hoje ?

    Ou isso não interessa nada ?

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  13. Razão tinha o outro.
    Afinal tudo não passa de maluquice com uma dose de crise de meia idade adolescente.

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  14. Assim como um quarentão com acne?

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