Também gostei muito deste texto do JPP, de tal forma que consegui imaginá-lo despenteado lá na Marmeleira, a camisa engelhada, o olhar deambulando pela superfície das mesas, correndo as estantes, as mãos abertas e imóveis sobre o teclado, um dedo distraído percorrendo o contorno de uma tecla aleatória.
"Que vale isto tudo, o imenso esforço que milhares de pessoas fizeram para escrever estas centenas de milhares de livros, dos quais 99,999% não tem o mais pequeno interesse para ninguém hoje, está esquecido e não é lido por nenhum mortal há cinquenta anos, se é que alguma vez foi lido por alguém além do autor?"
Este é um dos equívocos de PP. O de julgar que quando escrevemos é para o Outro - e também é - e que aquele que escreve ao escrever não beneficia com o acto.
A maior parte daquilo que se faz nessa óptica não tem interesse nenhum.
Também gostei muito deste texto do JPP, de tal forma que consegui imaginá-lo despenteado lá na Marmeleira, a camisa engelhada, o olhar deambulando pela superfície das mesas, correndo as estantes, as mãos abertas e imóveis sobre o teclado, um dedo distraído percorrendo o contorno de uma tecla aleatória.
ReplyDelete... a barba hirsuta...
ReplyDelete:-)
"Que vale isto tudo, o imenso esforço que milhares de pessoas fizeram para escrever estas centenas de milhares de livros, dos quais 99,999% não tem o mais pequeno interesse para ninguém hoje, está esquecido e não é lido por nenhum mortal há cinquenta anos, se é que alguma vez foi lido por alguém além do autor?"
ReplyDeleteEste é um dos equívocos de PP. O de julgar que quando escrevemos é para o Outro - e também é - e que aquele que escreve ao escrever não beneficia com o acto.
A maior parte daquilo que se faz nessa óptica não tem interesse nenhum.
Desenvolva, sff.
ReplyDelete