![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJyvHDoeGL08_ZbhOsazCExPyA4oRG_gFXXJxCPSL-R4tarrsdOHtvQg8aXctBOg97_u773OoWVa5cqAUZkclQSGh-NDx7VuJWDePTm8Og3Nly953K2KwyaXRU-1r2g7dpssd94o9UeZoc/s400/EC.jpg)
Ercília Costa - As Primeiras Gravações (1929 – 1930)
No final da década de 20 de século passado, cantava Ercília Costa “aos poucos, minha Alfama vai morrendo, recordação tão linda do passado, e o modernismo ainda hoje vai tecendo, desmoronando esse sonho encantado”. Ainda bem que se enganou e que a canção “cantada por meretrizes”, em Alfama e fora dela, não sucumbiu ao “modernismo”. Ela também não.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguvB7FM1JUvvzeO39StvPOnex8nfnSBGf1bvvpyUNoT2yzurCpb2vCz93fDkZKKJbBiCk-MlFTRDHzXrAxNTUUUiEFsa6QMur72XOYfd77rirRu4ZJOGO54zEk1ymwIpbZhNjHIXXioYEh/s400/MA.jpg)
Maria Alice - As Primeiras Gravações (1929 – 1931)
Salazar ainda não era primeiro-ministro quando Maria Alice – aliás, Glória Mendes Leal de Carvalho –, em 1929, entrou nos estúdios Valentim de Carvalho. Oitenta anos depois, fados como o “menor” em que canta “por eu vender o meu corpo, olham pra mim com desdém, as ricas também se vendem e tudo lhes fica bem” só podem ter um sabor muito especial.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTJEdX9fmOyAcqYjoC8ijn69TSmaTeSLy6IMtx0iN4H-pWFRHACACOynOOi-fUXXCciEWWXEHDEE0Iuw9ghyVf3KN6dBk40llR0pBoeG4kN8pz7Dn5CTHhSEg74NC8hWl6DF6C7duAK6Kg/s400/AR.jpg)
Amália Rodrigues - Amália Secreta (1953 – 1958)
Primeira gravação realizada por Amália no Brasil (acrescentada de outras peças orientadas no mesmo rumo de internacionalização de carreira), aqui se reúne um conjunto de fados e não-fados: temas de George Auric e o “Limelight”, de Chaplin, as pouco amadas “espanholadas” e, de um modo geral, os primeiros passos de uma Amália a caminho do futuro estatuto de diva.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhFX-L1-kkZY9YOUm6YuO_-aSrvjQ_qz39dXsLOoLPs2YDWKCD6Xhl_wjaP6Xvf7I9X6mVxg6D46L5WFB2g5mt088iQbETe8CwHHAmv4w0lHyoMcmb_hKrLJ1GuDzk95S-ZGVbke4eF8bI/s400/AR.jpg)
Alasdair Roberts - Spoils
Escuta-se na música de Alasdair Roberts todos os ecos do que, nos últimos quarenta anos, foi a história do folk e folk-rock britânicos, dos Fairport Convention a Bert Jansch e inúmeras notabilidades afins. Não será nunca um Richard Thompson (embora, certamente, o desejasse muito) mas esta música acústica e suavemente eléctrica fica bem com o Verão.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbc-W-3r-IeG_W8JwusdmHOVc3xSSM3LusLMhrUxC_8U20u0Fqd-Q8Q7O47ZIh86R0yyo5OJDnSIHe4CNiYbCBbpXjT7RaGZ_BGo9utOyNnseBkEQcBcDrMMcQD5hCk0y8-3DL4sE4kG-9/s400/sus.jpg)
Susanna - Flower Of Evil
Susanna Karolina Wallumrød - anteriormente, Susanna and the Magical Orchestra, na companhia de Morten Qvenild – no seu segundo álbum a solo, persiste na reinterpretação de “clássicos” estilisticamente ecléticos. A saber: Sandy Denny, Nico, Prince, Lou Reed, Roy Harper, ABBA, Will Oldham, Tom Petty, Thin Lizzy ou Black Sabbath. E não se sai nada mal.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNAmLCjabvHyvZ_xo_Qeor51Y5iAp_yiKgePI72FwZzIfj-TXO9mQuAdEp2cLfxtZ4k5HIrnVSTVRwe5Zefq6lp2X2UUny-85GsYcVHfnBRXzS8ZOulihhPCSiwv_rbLkLVR7ubzsGzvPl/s400/Rough+Guide+To+Gypsy+Music+Vol+2.jpg)
Vários - The Rough Guide To Gipsy Music
No âmbito propriamente musical, a cultura cigana é uma esponja que absorve as marcas e traços de identidade musicais dos locais por onde a trajectória nómada se vai desenhando: dos Balcãs à Ibéria, da Grã Bretanha aos EUA. Este guia de viagem musical não é exaustivo mas da Fanfare Ciocarlia a Boban Markovic, ou ao Taraf de Haïdouks, não fica muito de fora.
(2009)
E o disco do Rodrigo Leão?
ReplyDelete