"PLENITUDE" DE JUNHO (I)

O número de Junho da Revista Plenitude - esse já indispensável contributo mensal da IURD/Sonae/"Público" para o debate político, social e cultural contemporâneo - é de tal modo rico que uma selecção dos seus "highlights" só poderá ser distribuída por diversos posts. Neste, salienta-se a entrevista com Virgílio Castelo, desde já, com lugar cativo no "pensamento filosófico português":

"Camões é um poeta, solar, diurno, pró-activo"

(a propósito de O Último Navegador, sua obra literária recentemente editada) "Há um enorme silêncio à volta do livro. Não vi em lado nenhum que era mau. O não dizerem nada faz-me pensar que o livro é profundamente incómodo. O livro é de tal maneira anti-sistema que o sistema não responde. (...) O país é governado por corporações e filtrado por jornalistas. É evidente que o livro foi votado ao silêncio"

Virgílio Castelo: poeta, escritor, filósofo & sex-symbol (e actor)

"Vão * haver guerras"

"Sou daquelas pessoas que acha * que é preciso fazer coisas"

(aceitava ser Ministro da Cultura?) "Não. A ser alguma coisa, seria Primeiro-Ministro. Uma legislatura bastaria para acabar com o País oficial e dar espaço ao País real"

"Talvez tenha sido o primeiro actor a ter sido modelo. Muitos são os chamados, poucos os escolhidos"

* todas as citações são extraídas ipsis verbis das páginas da revista.

(2009)