Há espaço para todos. Experimenta ouvir Bruckner dirigido pelo Celibidache ou Beethoven pelo tocado pelo Alban Berg Quartett (de outros poderia falar), e de certeza que tb não te aborreces. Mas esta "pop" renascentista" parece-me bem curiosa e é de louvar como é que o João Lisboa foi descobrir esta malta...
lá está, é daquela que «faz sonhar com os pés», a que se consegue dar continuidade (por dias) dentro de uma cabeça infantil, ou adolescente sem preocupações... (é por ser fácil? em termos de composição, digo. ou por ser melodiosa e aberta em combinações - não percebo nada de música, estou a falar linguagem de mulher a dias, ok? bem, a dias e ibéria, não do leste ou assim...)
estou sem som mas lembrei-me, a propósito do comentário da N, de um dia ter ido contigo ouvir um concerto de música antiga à torre de belém e de a ter achado bastante dançável
"Mas esta "pop" renascentista" parece-me bem curiosa e é de louvar como é que o João Lisboa foi descobrir esta malta..."
Esta malta está "descoberta" desde há cerca de 50 anos, quando o movimento da "nova música antiga" foi vasculhar tudo o que existia anterior ao barroco, Idade Média e por aí. Os clips que tenho vindo a pôr aqui são mesmo os mais verdadeiramente "pop" dessa área: música de dança, de festa, de copos, de rua e/ou de côrte, os Susatos, Praetorius, Arbeaus, Attaignants, Gervaises... ~
"é por ser fácil? em termos de composição, digo. ou por ser melodiosa e aberta em combinações?"
Por isso tudo. "Fácil", melodiosa, dançável, "musique de joye".
"lembrei-me, a propósito do comentário da N, de um dia ter ido contigo ouvir um concerto de música antiga à torre de belém e de a ter achado bastante dançável#
Isto é magnífico. E "pop" é o termo certo. A música antiga rula. Cada vez tenho menos pachorra para as sinfonias de Brahms e afins.
ReplyDeleteHá espaço para todos. Experimenta ouvir Bruckner dirigido pelo Celibidache ou Beethoven pelo tocado pelo Alban Berg Quartett (de outros poderia falar), e de certeza que tb não te aborreces. Mas esta "pop" renascentista" parece-me bem curiosa e é de louvar como é que o João Lisboa foi descobrir esta malta...
ReplyDeletehá um pelo a mais...
ReplyDeletelá está, é daquela que «faz sonhar com os pés», a que se consegue dar continuidade (por dias) dentro de uma cabeça infantil, ou adolescente sem preocupações... (é por ser fácil? em termos de composição, digo. ou por ser melodiosa e aberta em combinações - não percebo nada de música, estou a falar linguagem de mulher a dias, ok? bem, a dias e ibéria, não do leste ou assim...)
ReplyDeleteda ibéria, ou ibérica
ReplyDeleteSim, claro. Disse aquilo porque ouvir a sinfonia nº1 do Brahms é para mim uma tortura bíblica...
ReplyDeleteestou sem som mas lembrei-me, a propósito do comentário da N, de um dia ter ido contigo ouvir um concerto de música antiga à torre de belém e de a ter achado bastante dançável
ReplyDelete"A música antiga rula"
ReplyDeleteOh se rula!
"Mas esta "pop" renascentista" parece-me bem curiosa e é de louvar como é que o João Lisboa foi descobrir esta malta..."
Esta malta está "descoberta" desde há cerca de 50 anos, quando o movimento da "nova música antiga" foi vasculhar tudo o que existia anterior ao barroco, Idade Média e por aí. Os clips que tenho vindo a pôr aqui são mesmo os mais verdadeiramente "pop" dessa área: música de dança, de festa, de copos, de rua e/ou de côrte, os Susatos, Praetorius, Arbeaus, Attaignants, Gervaises... ~
"é por ser fácil? em termos de composição, digo. ou por ser melodiosa e aberta em combinações?"
Por isso tudo. "Fácil", melodiosa, dançável, "musique de joye".
"lembrei-me, a propósito do comentário da N, de um dia ter ido contigo ouvir um concerto de música antiga à torre de belém e de a ter achado bastante dançável#
Oh yeah!