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Marianne Faithfull - Come My Way
Acabadinha de sair do regaço das freiras da St Joseph’s Convent School, a muito jovem baronesa Erisso von Sacher-Masoch – da ilustre linhagem dos Habsburgos e sobrinha bisneta de Leopold von Sacher-Masoch, aquele cavalheiro a quem os apreciadores de umas boas chibatadas devem a caução estética e literária para os seus prazeres peculiares –, seguindo as pisadas artísticas da mãe (bailarina, trabalhou com Brecht e Weill), em 1965, transformara-se em Marianne Faithfull, cantora pop com um sucesso no currículo, “As Tears Go By”, assinado Jagger/Richards.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg-yyAQM72tuPhYPrXJkqQTNzwDTcWqdUTwNsOpi7s1vAVcaSbmjiXmSlEq7WnyRK53Hc8VYyVWRiPsWMLeMyB7C-oub4oM2-qTrTF63gW460hhaIJwnRwRmq3p7gQgyFuo1wYbg3ciJt3/s400/mariannex.jpg)
Mas, apesar dos dezoito anos, a quem transporta nos genes o hábito de mandar e a arte da sedução, não seria demasiado difícil convencer uma editora a editar-lhe, no mesmo ano do primeiro álbum pop, um outro de temas folk. Come My Way só ficou para a história porque Marianne, sendo Marianne, o assinou (antes, durante e depois, a folk já recebera e receberia muito melhor tratamento do que apenas as carícias de uma voz cristalina) e, nesta reedição, porque inclui “Sister Morphine”, negra antevisão dos longos anos em que a doce Lolita aristocrática se deixou abraçar por essa e outras irmãs menos recomendáveis.
(2008)
Deves ter escrito qualquer coisa acima e abaixo daquela fotografia, mas, se queres que te diga, não reparei.
ReplyDeleteah? isto tinha um texto? também não reparei.
ReplyDeleteAcho que ele faz bem em defender-se, manuel. Sabe-se lá se, para além de nós, este blogue não é também frequentado por pessoas sérias (sei lá, pessoas com carta de condução, p.ex). Nesse caso, uma caução cultural à volta do que realmente interessa é de bom tom.
ReplyDeleteMas lá que mais serviço público deste seria bem vindo, seria certamente.