Os “já não se pode dizer nada” vão adorar. Será que o Eugénio L. tb acha que se deve reconhecer a “inferioridade” das músicas negras atuais, para sermos honestos para com os negros? O que tem um crítico musical cujo interesse em música negra moderna é Zero a dizer sobre isso?
"Será que o Eugénio L. tb acha que se deve reconhecer a “inferioridade” das músicas negras atuais, para sermos honestos para com os negros?"
"Inferioridade" em relação a quê? Quais "músicas negras atuais"?
"O que tem um crítico musical cujo interesse em música negra moderna é Zero a dizer sobre isso?"
Se se refere a mim, poderá verificar que o meu interesse pela "música negra moderna (?)" não é zero. Basta verificar aí na coluna de "labels", à direita.
Quem são? Não disse que era alguém daqui. Mas, tal como os trolls russos, a sua existência é visível. Na net e não só. E têm uma capacidade inequívoca de se sentirem legitimados, mesmo que a intenção não fosse essa.
Sobre qual música é inferior a qual, limitei-me a pegar no exemplo dado nos comentários desse link. Não sou entendido em poesia, por isso não posso dizer quanta objetividade há nas considerações do Eugénio e interlocutor. Mas a conversa era semelhante a outras que li sobre musica. Daí a pergunta sobre o que o Eugénio pensaria.
A crítica musical portuguesa teve, a meu ver, durante demasiado tempo, uma visão paternalista, elitista e aburguesada daquilo que a música negra “devia” ser. As coisas felizmente parecem estar a mudar. Como aqui raramente vejo universo tão vasto referido, achei que devia tb fazer essa pergunta.
"Mas a conversa era semelhante a outras que li sobre musica"
Não faço a menor ideia do que está a falar.
"A crítica musical portuguesa teve, a meu ver, durante demasiado tempo, uma visão paternalista, elitista e aburguesada daquilo que a música negra “devia” ser".
Eu quero ouvir a mãe do Caetano Veloso, carinhosamente, dizer-"Venha ver aquele preto que você gosta." Quero ouvir música, boa música, com estilo, sem estilo, preta, branca, disco, jazz, rock, punk, country, saloia, erudita e tudo o que me apetecer. O de Niro sobre fags, pimps, hookers... Samuel L Jackson a disparar nigger!!! mothafucker!! O Bogart a fumar que nem um animal porque lhe apetecia, porque queria. E que o PC do spokesperson, African American, etc. vá para o inferno!
Estou a tentar perceber o que é a «música negra moderna». Suponho que, se existe, poderá ser contraposta à «música branca moderna», à «música amarela moderna», etc., mas também não faço ideia do que tais coisas possam ser. E que porção específica dos genes define inequivocamente os seus autores, ainda menos. Vou perguntar ao Spike Lee.
Nem uma palavra sobre hiphop (ainda não desapareceu), grime, drill, trap, baile funk, reggaeton, afrobeats, afroswing, gqom, singeli, amapiano, plugg, footwork, o jazz Brit actual, o sul-Africano, etc?
Podia desenvolver muito sobre isto. Mas vou apenas dizer “Lol”
É fácil: a "música negra moderna" é a que é feita por músicos negros modernos. Sejam eles músicos da Filarmónica de Berlim, marimbeiros de Moçambique ou executantes de berimbau brasileiros. Pede-se-lhes o BI para confirmar a idade ("moderno" deve ser até aos 45 como era com os jovens agricultores) e já está.
Isto complica-se muito quando, como no caso dos Can, o vocalista é japonês e os restantes músicos germânicos. Os Talking Heads na tournée do Stop Making Sense. A banda do Miles Davis no Bitches Brew. Estou mesmo muito confuso com este filme a preto e branco.
E que dizer dessa coisa inclassificável de meter negros e amarelos a tocar e cantar música antiga composta por brancos? Barbara Hendricks, Yo-Yo Ma... E que poderia haver de mais paradoxal e repulsivo para um woke do que uma orquestra chamada Bach Collegium Japan?
E quanto a esta deliciosa apropriação cultural? https://www.youtube.com/watch?v=Z6uSR1VrYl0
Para os wokes, isto não é um filme a preto e branco, é uma noite dos mortos vivos com todas as cores. Sorte a minha.
O que poderei escrever ? Thank You.
ReplyDeleteNão tem de quê. :-)
ReplyDeleteOs “já não se pode dizer nada” vão adorar. Será que o Eugénio L. tb acha que se deve reconhecer a “inferioridade” das músicas negras atuais, para sermos honestos para com os negros? O que tem um crítico musical cujo interesse em música negra moderna é Zero a dizer sobre isso?
ReplyDelete"Os “já não se pode dizer nada” vão adorar"
ReplyDeleteQuem são?
"Será que o Eugénio L. tb acha que se deve reconhecer a “inferioridade” das músicas negras atuais, para sermos honestos para com os negros?"
"Inferioridade" em relação a quê? Quais "músicas negras atuais"?
"O que tem um crítico musical cujo interesse em música negra moderna é Zero a dizer sobre isso?"
Se se refere a mim, poderá verificar que o meu interesse pela "música negra moderna (?)" não é zero. Basta verificar aí na coluna de "labels", à direita.
Quem são? Não disse que era alguém daqui. Mas, tal como os trolls russos, a sua existência é visível. Na net e não só. E têm uma capacidade inequívoca de se sentirem legitimados, mesmo que a intenção não fosse essa.
DeleteSobre qual música é inferior a qual, limitei-me a pegar no exemplo dado nos comentários desse link. Não sou entendido em poesia, por isso não posso dizer quanta objetividade há nas considerações do Eugénio e interlocutor. Mas a conversa era semelhante a outras que li sobre musica. Daí a pergunta sobre o que o Eugénio pensaria.
A crítica musical portuguesa teve, a meu ver, durante demasiado tempo, uma visão paternalista, elitista e aburguesada daquilo que a música negra “devia” ser. As coisas felizmente parecem estar a mudar. Como aqui raramente vejo universo tão vasto referido, achei que devia tb fazer essa pergunta.
"Mas a conversa era semelhante a outras que li sobre musica"
ReplyDeleteNão faço a menor ideia do que está a falar.
"A crítica musical portuguesa teve, a meu ver, durante demasiado tempo, uma visão paternalista, elitista e aburguesada daquilo que a música negra “devia” ser".
Mais uma vez: nunca, nunca mesmo reparei em tal.
Eu quero ouvir a mãe do Caetano Veloso, carinhosamente, dizer-"Venha ver aquele preto que você gosta."
ReplyDeleteQuero ouvir música, boa música, com estilo, sem estilo, preta, branca, disco, jazz, rock, punk, country, saloia, erudita e tudo o que me apetecer.
O de Niro sobre fags, pimps, hookers...
Samuel L Jackson a disparar nigger!!! mothafucker!!
O Bogart a fumar que nem um animal porque lhe apetecia, porque queria.
E que o PC do spokesperson, African American, etc. vá para o inferno!
Exactamente!
ReplyDeleteEstou a tentar perceber o que é a «música negra moderna». Suponho que, se existe, poderá ser contraposta à «música branca moderna», à «música amarela moderna», etc., mas também não faço ideia do que tais coisas possam ser. E que porção específica dos genes define inequivocamente os seus autores, ainda menos. Vou perguntar ao Spike Lee.
ReplyDeleteNem uma palavra sobre hiphop (ainda não desapareceu), grime, drill, trap, baile funk, reggaeton, afrobeats, afroswing, gqom, singeli, amapiano, plugg, footwork, o jazz Brit actual, o sul-Africano, etc?
DeletePodia desenvolver muito sobre isto. Mas vou apenas dizer “Lol”
É fácil: a "música negra moderna" é a que é feita por músicos negros modernos. Sejam eles músicos da Filarmónica de Berlim, marimbeiros de Moçambique ou executantes de berimbau brasileiros. Pede-se-lhes o BI para confirmar a idade ("moderno" deve ser até aos 45 como era com os jovens agricultores) e já está.
ReplyDeleteIsto complica-se muito quando, como no caso dos Can, o vocalista é japonês e os restantes músicos germânicos. Os Talking Heads na tournée do Stop Making Sense. A banda do Miles Davis no Bitches Brew.
ReplyDeleteEstou mesmo muito confuso com este filme a preto e branco.
E que dizer dessa coisa inclassificável de meter negros e amarelos a tocar e cantar música antiga composta por brancos? Barbara Hendricks, Yo-Yo Ma... E que poderia haver de mais paradoxal e repulsivo para um woke do que uma orquestra chamada Bach Collegium Japan?
ReplyDeleteE quanto a esta deliciosa apropriação cultural? https://www.youtube.com/watch?v=Z6uSR1VrYl0
Para os wokes, isto não é um filme a preto e branco, é uma noite dos mortos vivos com todas as cores. Sorte a minha.
https://lishbuna.blogspot.com/2022/08/blog-post_1.html
ReplyDelete... e pode acrescentar mais uma dúzia.
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