17 April 2019

Começou aqui a perda da imprescindibilidade 
da CGTP que, dia a dia, se acentua

Edit (13:05) - Ou seja, isto

11 comments:

Anonymous said...

Uma minoria a dar cabo da vida à maioria?

Isso é que era bom!

Viva a requisição civil.

Ainda não chegámos à Madeira...

Rasput

João Lisboa said...

Cada sector é sempre uma minoria.

Anonymous said...

sector a dá cabo de sectores b, c, d, e, f, g, h,...em nome de quê?

Da democracia?

Qual delas?

A deles? A do sector a ?

Rasput

Anonymous said...

Em nome de quê?

Do sector a) passar a ganhar mais um bocadinho de salário ou de mais um bocadinho de carreira profissional ou de mais um bocadinho de outra merdinha qualquer?

O PCP está presente mais do que nunca neste tipo de greve.

Não direi de corpo presente. Mas em alma claramente.

Ou seja, mais do mesmo


Rasput

João Lisboa said...

"O PCP está presente mais do que nunca neste tipo de greve"

Não está a perceber mesmo nada. O PCP/CGTP não só está mudo e quedo como também um bom bocado aterrado por ver que, em sucessivas greves - estivadores, enfermeiros, camionistas... -, deixou de ter qualquer controlo sobre elas. E deixou, portanto, de ser útil como tampão aos movimentos mais ou menos inorgânicos. E a UGT (em muito menor escala) também.

Anonymous said...

Quem não está a perceber é o sr.

Mesmo nada.

O Sr. está afundado na concretude. Voe, homem!

Claro que é o PCP que está nesta greve.

Não é questão de controle, nem de bandeira sindical. É a questão da essência da greve. Dos seus motivos.

Mais do Mesmo.

Ainda não reparou que este greve poderia 'pertencer' perfeitamente - cabe no molde! ao PCP?

Deslargue-se!

Rasputin

João Lisboa said...

:-))))))

"O Sr. está afundado na concretude. Voe, homem!"

Uau!... Estar "afundado na concretude" é uma das coisas mais extraordinárias que já me disseram... Eternamente grato. Procurarei então alçar-me ao abstraccionismo.

"É a questão da essência da greve"

... portanto, é uma questão filosófica: Parménides, Platão, Aristóteles, Heidegger e coiso.

"este greve poderia 'pertencer' perfeitamente - cabe no molde! ao PCP?"

Exactamente. Mas o PCP não a controla e isso dá-lhe suores frios. Ao PCP e a todos aqueles que sempre confiaram nas "boas obras" dele.

Vou, então, ali "abstraccionar" um bocadinho.

Anonymous said...

Ficamos a perceber que é uma questão de controle.

E de suores frios.


Mas na substância o sr raciocina tal qual um militante do PCP.

Não foi por acaso que passou ao lado, ou teria sido por cima, àquilo que escrevi:

"Do sector a) passar a ganhar mais um bocadinho de salário ou de mais um bocadinho de carreira profissional ou de mais um bocadinho de outra merdinha qualquer?"

É aqui que reside o ónus da questão. (não é omnibus, não faça confusão...)


Rasput

João Lisboa said...

"Do sector a) passar a ganhar mais um bocadinho de salário ou de mais um bocadinho de carreira profissional ou de mais um bocadinho de outra merdinha qualquer?"

Santa Maria Madalena (é a santinha da minha devoção) me valha... Mas isso é a história das lutas sindicais, aqui e em todo o lado, desde que o mundo (sindical) é mundo!... Onde andou nos últimos 200 anos?

"É aqui que reside o ónus da questão. (não é omnibus, não faça confusão...)"

Nada receie. Até tenho um post muito catita para lhe oferecer de b(ónus):

https://lishbuna.blogspot.com/2008/10/omnibus-autocarro-omnibus-de-paris.html

Ana Silva said...

Estou a rir-me muito!
Que extraordinária caixa de comentários! :))

João Lisboa said...

Também me diverti bastante.

:-)