A propósito ou nem por isso, apetece-me contar aqui uma coisa. Sempre considerei "merda" as coisas que o Rodrigues dos Santos escreve. A consideração, porém, nunca foi feita com base no contacto directo com o objecto. Ora, em Dezembro passado, um dia depois da troca de prendinhas, sentei-me no sofá, em casa de uma pessoa amiga, e comecei a folhear um exemplar que ali estava. Parece que era o último livro do autor. A dada altura, tive mesmo de me controlar. Aquilo é mau, muito mau, tão mau que até provoca o riso! Nas primeiras páginas, a mesma pessoa que pressente a morte do pai tem a sensação extraordinariamente agradável de colocar os pés num tapete fofinho. Que ligação profunda!
you have captured my liver baby
ReplyDeleteArménio Carlos
A propósito ou nem por isso, apetece-me contar aqui uma coisa. Sempre considerei "merda" as coisas que o Rodrigues dos Santos escreve. A consideração, porém, nunca foi feita com base no contacto directo com o objecto. Ora, em Dezembro passado, um dia depois da troca de prendinhas, sentei-me no sofá, em casa de uma pessoa amiga, e comecei a folhear um exemplar que ali estava. Parece que era o último livro do autor. A dada altura, tive mesmo de me controlar. Aquilo é mau, muito mau, tão mau que até provoca o riso! Nas primeiras páginas, a mesma pessoa que pressente a morte do pai tem a sensação extraordinariamente agradável de colocar os pés num tapete fofinho. Que ligação profunda!
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